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ausências,

apenas como percebo e o apartamento apresenta-me

a um insípido desgosto que me fleumaticamente encerra.

 

as distâncias nos somaram para menos.

 

em meu isolamento,

sinto a quietude que avalancha minhas certezas e respiro dessa asfixiante dissolução.

sou uma voz oca dentre uma multidão.

sou um silencioso hiato que pulsa dentro de mim

      .

 

em nosso viver,

uma indiferença inapetente é inércia e potência, libertação

Não ter nada é o começo para tudo ter.

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